À partida para Zagreb, da Croácia, em pleno aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, o guarda-redes Eduardo, que abandona o SC Braga, respondeu a todas as perguntas que lhe foram colocadas sobre a participação de Portugal no Mundial 2014, que culminou com a precoce saída de prova por parte da Seleção Nacional.
Questionado sobre o que correu mal, Eduardo não conseguiu encontrar uma razão em particular, mas assumiu um profundo sentimento de tristeza e desilusão:
«Não correu como queríamos. Tínhamos expectativas altas. Não alcançámos o principal objetivo que era passar dos grupos. Somos todos responsáveis. Não há um responsável individual. Todos falhámos e todos perdemos. Agora é preciso analisar com cabeça e ponderação tanto o que se passou no Brasil como o futuro que é a qualificação para o Euro 2016.»
Em relação à goleada, por 4-0, com a Alemanha, logo na jornada inaugural, o guardião afirmou que foi difícil lidar com o resultado: «Não estávamos preparados para uma derrota tão pesada. No Euro 2012 também perdemos com a Alemanha, mas foi por 1-0 e ficámos com a sensação de que jogámos bem. Desta vez perdemos por uma diferença expressiva, que deixou marcas.»
Sobre a preparação que antecedeu o Mundial 2014, Eduardo entende que não foi essa questão que levou ao insucesso português no Brasil:
«Quando as coisas correm mal culpa-se tudo. Não houve grandes diferenças em relação à preparação para o Euro 2012, em que estivemos muito bem. Houve alguns jogadores que chegaram melhor para essa prova, mas isso não se pode controlar, nem as lesões. Deram-nos todas as condições para fazer o melhor possível e todos os jogadores entraram em campo com a intenção de dar o melhor, ninguém pensava que ia lesionar-se. As coisas acabaram por não sair como queríamos.»
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