Actualidade: Mundial 2018, orçamento de sete milhões, Braga e Algarve «hipóteses»



A candidatura ibérica à organização do Mundial 2018 ou 2022 terá um orçamento na ordem dos sete milhões de euros, anunciou o presidente da Federação espanhola, Angel Villar. Portugal, por outro lado, equaciona incluir os estádios de Braga e Algarve na candidatura, adiantou Gilberto Madaíl, depois da apresentação da candidatura ao presidente da FIFA.


«Eu disse que, em princípio, há três estádios fixos (Luz, Alvalade e Dragão), mas nós temos um estudo feito com mais dois cenários possíveis. Uma coisa é o orçamento para a candidatura, outra coisa são os investimentos que vão ou não ser necessários fazer. Nós temos cenários de haver um ou mais dois estádios em Portugal», afirmou o presidente da Federação em Zurique.

Nesse caso, ambos os recintos «teriam de ter mais 12.000 lugares cada um», admite Madaíl, para cumprirem os requisitos da FIFA. «Teria toda a vantagem incluir o Algarve, mas temos de ver o que é necessário para que aquele estádio passe a sua capacidade de 29.000 para 42.000 espectadores, para ver se vale a pena. Tem de haver uma ponderação local. Tem de se ver quais são os custos disso e quem é que paga. Isso é um problema que tem de ser discutido entre o Governo e a Câmara», diz ainda Madaíl, citado pela Lusa.

Laurentino Dias pede tempo para ponderar

Laurentino Dias, secretário de Estado do desporto, pediu tempo para ponderar a questão. O membro do Governo foi também chamado a comentar a hipótese de implosão do estádio de Aveiro, um dos palcos do Euro 2004, já levantada na cidade: «Acho essa ideia um disparate. Não haverá ninguém em Aveiro, na região e no país a arranjar soluções que permitam cobrir o défice que o estádio está a trazer, por não ter um clube com peso para o manter.»

Madaíl anuncia orçamento de seis ou sete milhões

Quanto ao orçamento, Madaíl diz que está a estudar como será suportada a verba portuguesa, que representará 40 por cento do total. «Num orçamento que fizemos, serão cerca de seis, sete milhões de euros, em que 60 por cento serão cobertos pela Federação Espanhola de Futebol e 40 por cento pela portuguesa», disse Villar.

«Temos vindo a pensar, vamos ver quanto vai custar. Também temos contactado entidades privadas. Temos de ver de onde vem a nossa origem de fundos. Temos de fazer parcerias com a parte privada e com o próprio Governo», afirmou Madaíl. Fonte IOL

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