Portugal vai disputar o play-off de acesso ao Mundial 2010 com a Bósnia-Herzegovina, consciente de que, se for eliminado, ao falhanço desportivo terá de juntar avultados prejuízos financeiros. A solução é despachar os bósnios...
O primeiro jogo do mata-mata será a 14 de Novembro, no Estádio da Luz, certamente cheio, com 65 mil espectadores à espera de ver Portugal ganhar vantagem na eliminatória, para, quatro dias depois, na Bósnia-Herzegovina, tentar carimbar a qualificação. O facto de a primeira mão ser em Lisboa vai ao encontro do desejo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que desde logo garante um recinto lotado, sem estar dependente de um eventual desequilíbrio no resultado do primeiro jogo, que poderia retirar interesse (e público...) à segunda mão. Com cinco presenças consecutivas em fases finais de grandes provas, a FPF sabe bem da importância de estar presente na discussão do Mundial, um objectivo assumido aquando do regresso de Carlos Queiroz, após a saída do brasileiro Luiz Felipe Scolari.
Se Portugal falhar o acesso à África do Sul, as estimativas apontam para um prejuízo a rondar os cinco milhões de euros, isto depois de, só nas duas últimas fases finais, ter arrecadado 25,6 milhões de euros. O falhanço desportivo obrigaria a cortes no apoio às diferentes selecções e até no quadro de funcionários federativos.
À lista de verbas, haveria ainda que juntar as perdas individuais, muito difíceis de quantificar. Por exemplo, o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, admite perder vários milhões de euros em receitas de marketing, caso Portugal não se qualifique.
A Bósnia foi designada adversária de Portugal, quando no sorteio de Zurique a República da Irlanda já tinha saído a França e, além dos bósnios, restavam Ucrânia e Eslovénia, que terão de defrontar Grécia e Rússia, respectivamente.
O estatuto de cabeça-de-série, uma medida inédita da FIFA desde que criou o play-off, deu a Portugal alguma tranquilidade. Se a Ucrânia era tida como a selecção teoricamente mais forte entre os possíveis adversários, a Bósnia (42.ª do ranking da FIFA) era uma das menos cotadas, só suplantada pela Eslovénia (49.º), cabendo à equipa de Carlos Queiroz medir forças com um opositor nunca antes defrontado.
Após o segundo lugar no grupo 1 de qualificação europeia, Portugal está a menos de um mês de saber se, de facto, vai garantir a sua quinta presença na fase final de um Mundial. Fonte JN por João Faria
O primeiro jogo do mata-mata será a 14 de Novembro, no Estádio da Luz, certamente cheio, com 65 mil espectadores à espera de ver Portugal ganhar vantagem na eliminatória, para, quatro dias depois, na Bósnia-Herzegovina, tentar carimbar a qualificação. O facto de a primeira mão ser em Lisboa vai ao encontro do desejo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que desde logo garante um recinto lotado, sem estar dependente de um eventual desequilíbrio no resultado do primeiro jogo, que poderia retirar interesse (e público...) à segunda mão. Com cinco presenças consecutivas em fases finais de grandes provas, a FPF sabe bem da importância de estar presente na discussão do Mundial, um objectivo assumido aquando do regresso de Carlos Queiroz, após a saída do brasileiro Luiz Felipe Scolari.
Se Portugal falhar o acesso à África do Sul, as estimativas apontam para um prejuízo a rondar os cinco milhões de euros, isto depois de, só nas duas últimas fases finais, ter arrecadado 25,6 milhões de euros. O falhanço desportivo obrigaria a cortes no apoio às diferentes selecções e até no quadro de funcionários federativos.
À lista de verbas, haveria ainda que juntar as perdas individuais, muito difíceis de quantificar. Por exemplo, o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, admite perder vários milhões de euros em receitas de marketing, caso Portugal não se qualifique.
A Bósnia foi designada adversária de Portugal, quando no sorteio de Zurique a República da Irlanda já tinha saído a França e, além dos bósnios, restavam Ucrânia e Eslovénia, que terão de defrontar Grécia e Rússia, respectivamente.
O estatuto de cabeça-de-série, uma medida inédita da FIFA desde que criou o play-off, deu a Portugal alguma tranquilidade. Se a Ucrânia era tida como a selecção teoricamente mais forte entre os possíveis adversários, a Bósnia (42.ª do ranking da FIFA) era uma das menos cotadas, só suplantada pela Eslovénia (49.º), cabendo à equipa de Carlos Queiroz medir forças com um opositor nunca antes defrontado.
Após o segundo lugar no grupo 1 de qualificação europeia, Portugal está a menos de um mês de saber se, de facto, vai garantir a sua quinta presença na fase final de um Mundial. Fonte JN por João Faria
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