
Os títulos de 1989 e 1991 prometeram muito, mas nos anos mais recentes Portugal só marcou presença num Campeonato do Mundo de sub-20
Não há como falar de Mundial de sub-20 sem evocar a "geração de ouro" do futebol português, sobretudo quando nos anos mais recentes os escalões de formação não têm correspondido às expectativas. Os títulos de 1989, em Riade, e 1991, em Lisboa, sob o comando de Carlos Queiroz e Nelo Vingada, colocaram Portugal na ribalta do futebol jovem mundial. João Vieira Pinto, Fernando Couto, Jorge Costa, Rui Costa ou Figo saíram dessa fornada e iniciaram aquilo que muitos consideram os anos mais profícuos do futebol português em termos de selecções.
Em 1995, no Qatar, Portugal voltou a estar próximo do topo do futebol júnior. A selecção onde brilhavam Nuno Gomes e, sobretudo, Dani, chegou às meias-finais e subiu ao pódio da competição. Do baú das memórias recuperamos 1979, ano da primeira participação portuguesa em mundiais de sub-20, o conjunto onde despontava Diamantino até surpreendeu ao chegar aos quartos--de-final da competição disputada no Japão, que foi ganha pela Argentina de Maradona.
Recentemente não faltam exemplos das desilusões portuguesas no Mundial de juniores. Em 1999, na Nigéria, uma formação onde se destacavam Hugo Leal e Simão Sabrosa não foi além dos oitavos-de-final, tendo sido eliminada pelo Japão. O regresso só aconteceu oito anos depois, em 2007, no Canadá, mas a equipa de Fábio Coentrão e Pereirinha teve um comportamento semelhante ao ser eliminada pelo Chile, também nos quartos-de-final Porém, a mais fraca prestação de sempre numa fase final de um Campeonato do Mundo aconteceu em 1993, dois anos depois do título conquistado em casa. Na Austrália, a equipa nacional apresentou-se com um conjunto pouco competitivo, onde despontavam Litos, Porfírio e Ricardo Nascimento, que saldou a sua presença com três derrotas em três jogos. Fonte DN
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