Agora é a doer! 28 dias depois do início da concentração, Portugal entra em cena esta terça-feira, para o seu 20º jogo em fases finais de Campeonatos do Mundo. E se num Mundial não há margem para errar, como lembra Carlos Queiroz, as contingências do sorteio tornam essa verdade ainda mais oportuna: a Costa do Marfim, adversário na estreia, é o principal rival da Selecção na luta pelo apuramento, partindo do princípio aparentemente incontornável de que o Brasil vai ocupar um dos dois primeiros postos.
Com a Coreia do Norte a correr claramente por fora neste grupo, fica claro que o vencedor do jogo de Port Elizabeth fica em posição privilegiada para selar a passagem aos oitavos. Com uma nuance: o facto de a Costa do Marfim jogar em último lugar com os coreanos deixa-os com uma ligeira vantagem face a um eventual empate esta terça-feira, já que caso o saldo de golos faça diferença, os africanos saberiam a que altura ficava colocada a fasquia na última jornada.
Frente àquela que é considerada por muitos observadores como a melhor selecção africana da actualidade, Portugal parte com dois lamentos - a baixa forçada de Nani e o atraso na recuperação de Pepe - e duas interrogações à esquerda. Na lateral, Fábio Coentrão parece ter ganho alguma vantagem sobre Duda, embora este tenha a seu favor o lastro de uma campanha de apuramento sempre com a confiança do seleccionador. Mas é na frente que a explosão de Danny nos dois últimos particulares legitima a dúvida: Queiroz vai apostar na sua forma física exuberante, ou prefere manter no banco um trunfo com capacidade de aceleração? No primeiro caso, Simão seria o candidato mais óbvio à saída, mas o rendimento de Liedson nos últimos jogos deixa em aberto a possibilidade de Portugal apresentar um trio capaz de privilegiar a mobilidade, abdicando de uma referência de área.
Drogba sim, Drogba não...
Do lado marfinense, já se percebeu que Drogba vai ser carta mantida em suspenso até à hora do pontapé de saída. Que a equipa perde muito sem a sua principal estrela, é uma evidência. Mas um Drogba fisicamente limitado até poderia funcionar a favor dos portugueses, em especial se as limitações no jogo colectivo, vistas na última Taça de África das Nações, não tiverem sido superadas pelo trabalho em contra-relógio de Eriksson.
O sueco é um velho conhecido do futebol português, a quem tem deixado boas recordações, a cada novo contacto. Espera-se que não haja duas sem três, num jogo em que o mau estado do relvado pode desempenhar um papel importante, em especial se o temporal desta segunda-feira se repetir, lançando a partida para uma base física e musculada.
No Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, a partir das 15 horas, em Portugal, e com arbitragem do uruguaio Jorge Larrionda, as equipas devem alinhar:
PORTUGAL: Eduardo; Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pedro Mendes, Raul Meireles e Deco; Simão, Liedson (Danny) e Cristiano Ronaldo.
COSTA DO MARFIM: Barry; Demel, Kolo Touré, Zokora, Eboué; Romaric, Tiote, Yaya Touré; Kalou, Gervinho (Drogba) e Dindane
Fonte Site MaisFutebol
Com a Coreia do Norte a correr claramente por fora neste grupo, fica claro que o vencedor do jogo de Port Elizabeth fica em posição privilegiada para selar a passagem aos oitavos. Com uma nuance: o facto de a Costa do Marfim jogar em último lugar com os coreanos deixa-os com uma ligeira vantagem face a um eventual empate esta terça-feira, já que caso o saldo de golos faça diferença, os africanos saberiam a que altura ficava colocada a fasquia na última jornada.
Frente àquela que é considerada por muitos observadores como a melhor selecção africana da actualidade, Portugal parte com dois lamentos - a baixa forçada de Nani e o atraso na recuperação de Pepe - e duas interrogações à esquerda. Na lateral, Fábio Coentrão parece ter ganho alguma vantagem sobre Duda, embora este tenha a seu favor o lastro de uma campanha de apuramento sempre com a confiança do seleccionador. Mas é na frente que a explosão de Danny nos dois últimos particulares legitima a dúvida: Queiroz vai apostar na sua forma física exuberante, ou prefere manter no banco um trunfo com capacidade de aceleração? No primeiro caso, Simão seria o candidato mais óbvio à saída, mas o rendimento de Liedson nos últimos jogos deixa em aberto a possibilidade de Portugal apresentar um trio capaz de privilegiar a mobilidade, abdicando de uma referência de área.
Drogba sim, Drogba não...
Do lado marfinense, já se percebeu que Drogba vai ser carta mantida em suspenso até à hora do pontapé de saída. Que a equipa perde muito sem a sua principal estrela, é uma evidência. Mas um Drogba fisicamente limitado até poderia funcionar a favor dos portugueses, em especial se as limitações no jogo colectivo, vistas na última Taça de África das Nações, não tiverem sido superadas pelo trabalho em contra-relógio de Eriksson.
O sueco é um velho conhecido do futebol português, a quem tem deixado boas recordações, a cada novo contacto. Espera-se que não haja duas sem três, num jogo em que o mau estado do relvado pode desempenhar um papel importante, em especial se o temporal desta segunda-feira se repetir, lançando a partida para uma base física e musculada.
No Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, a partir das 15 horas, em Portugal, e com arbitragem do uruguaio Jorge Larrionda, as equipas devem alinhar:
PORTUGAL: Eduardo; Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pedro Mendes, Raul Meireles e Deco; Simão, Liedson (Danny) e Cristiano Ronaldo.
COSTA DO MARFIM: Barry; Demel, Kolo Touré, Zokora, Eboué; Romaric, Tiote, Yaya Touré; Kalou, Gervinho (Drogba) e Dindane
Fonte Site MaisFutebol
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