Vídeo: Cenas de violência no At. Paranaense-Vasco da Gama, imagens arrepiantes no país que vai acolher o Mundial 2014


O jogo foi interrompido 75 minutos e dos confrontos resultaram três feridos graves. Houve jogadores que choraram no relvado ao ver tanta violência.


Os incidentes começaram na Arena de Joinville alguns minutos depois de o Atlético Paranaense ter marcado o primeiro golo do jogo, tendo a partida sido interrompida e sido reatada apenas 75 minutos depois.
Decorria o minuto 17 quando os adeptos rivais iniciaram os confrontos, sem polícia para os separar, tendo o corpo de segurança que se encontrava no exterior do estádio chegado mais tarde.
As imagens de violência transmitidas pela televisão mostram, inclusivamente, adeptos caídos no chão a ser violentamente agredidos: a polícia de choque entrou, fez disparos com balas de borracha e dispersou a multidão - ainda assim, houve quem mantivesse as agressões e só novos disparos afastaram os prevaricadores.
"É lamentável ver imagens assim num momento em que se fala do Mundial2014 no Brasil", disse o treinador do Vasco da Gama, Adilson Batista.
O técnico do Atlético Paranaense, Mancini, teve discurso igualmente reprovador: "A vontade é sair do estádio e ir embora para casa. Nunca vi cenas assim".
Segundo a Folha de São Paulo, o comandante da polícia militar, Adilson Moreira, disse que a segurança privada do anfitrião é que deveria ter lidado com a situação, uma vez que "há um entendimento no Ministério Público e da PM de que em evento privado a segurança é privada. A PM faz o seu trabalho no exterior do estádio".
"São 160 policias militares dentro do estádio e alguns na parte de fora. Além disso, há 80 seguranças privados da empresa contratada pelo Atlético Paranaense. O que sucedeu poderia também ter acontecido com o nosso policiamento. Esse tipo de adepto quando quer lutar, vem para os estádios", completou.
As cenas de violências registadas nas bancadas foram de tal dimensão que muitos jogadores não conseguiram disfarçar algumas lágrimas no relvado, como foi o caso de Luís Alberto, jogador do Atlético.
Já Cris, defesa do Vasco da Gama, lamentou a falta de polícias: "Vimos que antes do jogo não havia policiamento nenhum, não havia sequer um cordão para fazer segurança aos jogadores", queixou-se

Vídeo com imagens dos acontecimentos:


Fonte DN

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