Actualidade: Carlos Queiroz queixa-se de «justiça governamental»



Carlos Queiroz apontou, esta noite, o dedo ao Governo pela suspensão de seis meses que lhe foi decretada pela Autoridade de Antidopagem de Portugal (ADoP) por alegadas interferências em acção de controlo antidoping na Selecção Nacional de futebol.

Em entrevista à SIC, o seleccionador nacional apontou o dedo à forma como a ADoP, uma entidade pública, decidiu puni-lo: «Depois de uma fase de justiça por decreto, de uma segunda de justiça desportiva que me ilibou das acusações, passámos a uma terceira fase, de justiça governamental, que ninguém sabe como funciona».

Carlos Queiroz reforçou a ideia da justiça governamental, frisando que a expressão «é relevante» por o ADoP ser «um órgão do Estado».

O seleccionador nacional revelou que desde o início do processo já pediu audiências ao secretário de Estado Laurentino Dias, não tendo sido ainda recebido pelo governante.

«O que aconteceu é que houve intervenção do senhor Secretário de Estado. A minha primeira reacção foi acreditar que havia matéria infundamentada que levasse o Secretário de Estado a fazer afirmação dessas», explicou Queiroz, que recusou a ideia de estar a ser «tramado», por recusar o tipo de linguagem e por não viver «com suspeitas, nem em clima de tramóia. Fonte Notícia/Imagem A Bola

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