O ataque à selecção do Togo antes da Taça das Nações Africanas está a fazer crescer uma dúvida: será que o Mundial da África do Sul é seguro para selecções e adeptos? Os responsáveis pela organização da prova no território sul-africano - que envolve investimentos superiores a 120 milhões de euros em segurança - afastam ligações entre o sucedido em Angola e o Mundial de 2010.
"Não tenho dúvidas de que um incidente destes nunca vai acontecer na África do Sul", disse, ao Diário Económico, Jabu Mabuza, presidente do Turismo da África do Sul. "Já acolhemos grandes eventos de forma repetida [Campeonato do Mundo de Râguebi, Taça das Confederações] e nunca tivemos um incidente. Não tenho dúvidas de que a segurança não é um problema - vamos colocar 190 mil polícias na rua", referiu. Porém , durante a Taça das Confederações, houve notícia de pelo menos 39 casos problemáticos, dois deles envolvendo assaltos aos hotéis das comitivas brasileira e egípcia...
Da parte da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não parece existirem motivos para alarme. Ao Diário Económico, fonte oficial da FPF diz que "as questões de segurança estão a ser, como habitualmente, coordenadas entre a FPF e os oficiais de ligação que a PSP e a GNR designaram para o acompanhamento permanente da selecção nacional em todos os jogos disputados em Portugal e no estrangeiro". A mesma fonte não adianta, no entanto, o número de elementos que acompanharão a comitiva portuguesa na África do Sul, acrescentando que esse contingente "depende dos planos do Comité de Organização local e da FIFA". Fonte Diário Económico por Hugo Real
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