
Carlos Queiroz não podia votar em Cristiano Ronaldo para o prémio FIFA World Player, por ser o seleccionador de Portugal, mas ainda assim confessa que nunca teve dúvidas sobre a vitória de um jogador cuja evolução acompanhou de muito perto.
«O mérito e a justiça andaram de mãos dadas nesta decisão. A performance do Cristiano no clube e na Selecção foi ímpar. Esta decisão não oferecia qualquer discussão. É uma eleição de grande responsabilidade», disse o técnico, à chegada a Lisboa depois de uma viagem a Inglaterra.
O seleccionador nacional espera agora que Ronaldo não «abrande», continuando a perseguir mais prémios. «É muito novo para começar a gozar do rendimento dos troféus», disse Queiroz, que espera também que o prémio da FIFA sirva de exemplo geral: «São momentos que nos ajudam a reflectir. Era bom que este troféu não fosse só um estímulo para a carreira de Ronaldo, mas também um momento de inspiração para o futebol português.»
Lembrando ainda que Ronaldo é capitão da Selecção, Queiroz frisou que o jogador tem uma «grande responsabilidade»: «Não tem só de tentar jogar melhor do que os outros, como tem de ajudar todos os outros a jogar melhor.»
O seleccionador disse ainda que ter dois vencedores do prémio FIFA World Player é «algo fantástico» para o futebol português, e também por isso refere que «era importante que as potencialidades existentes estejam ao nível das ambições, caso contrário, no final, vai sempre aparecer alguém à procura de bodes expiatório». Fonte Mais Futebol por Catarina Machado
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