A sucessão de Luiz Felipe Scolari à frente de Portugal ainda não ocupa totalmente o quotidiano da comitiva federativa na Suíça, mas pelo menos um requisito parece reunir consenso: o novo seleccionador deverá ser um técnico português.
Scolari perdeu a oportunidade de tomar a dianteira no processo de denúncia do contrato com a FPF, ao relaxar no "timing" do anúncio da transferência para o Chelsea, Gilberto Madail foi apanhado na multiplicidade de tarefas que houve que apressar quando a notícia foi tornada pública à sua revelia, mas houve tempo suficiente para traçar uma estratégia. Esta passa por não preencher a vaga com um técnico do estrangeiro, apesar dos nomes sonantes que circulam nos bastidores, alguns bastante fantasiosos e especulativos.
No Rio de Janeiro, em declarações à SporTV, da Globo, Zico rasgou elogios à equipa portuguesa, mas voltou a afirmar que não foi contactado, o que corresponde à verdade, tanto quanto O JOGO apurou. "Portugal é uma das melhores equipas da Europa e tem jogadores actuando nos grandes centros, além de contar hoje com o melhor jogador do Mundo, Cristiano Ronaldo. Todo o treinador gostaria de treinar uma selecção de ponta, e comigo não seria diferente, mas ninguém me procurou oficialmente", concluiu, revelando que a única abordagem em português partiu do Benfica.
Outro nome ontem especulado era o de Carlos Alberto Parreira, mas o antigo técnico da selecção brasileira, recorde-se, deixou a selecção da África do Sul para acudir a um grave problema familiar e já recusou convites que o deixariam bem mais próximo de casa, como um do Santos. Parreira, por motivos dele, não é hipótese. De Frank Rijkaard a Vanderlei Luxemburgo, a lista de putativos treinadores para Portugal contém, neste momento, quase um alfabeto inteiro, o que por um lado atesta bem o prestígio alcançado pela equipa a nível internacional.
No interior da FPF, ganha forma um perfil, traçado numa conjuntura de contenção de gastos - não é líquido que o actual quadro patrocinador se mantenha, como de resto não é líquido que Madail se mantenha, o que o próprio até já afirmou não ser a sua vontade - e na necessidade de apostar num técnico que "pegue" de estaca no grupo actual. A promoção de Agostinho Oliveira é um dos cenários em cima da mesa, mas, na montra principal, estariam prontos a desembrulhar Manuel José e Jesualdo Ferreira. O diferendo que opôs o treinador do Al-Ahly à Federação está totalmente sanado e aparentemente não deixou resíduos na Federação, como não será óbice a um convite o eco das mágoas que Manuel José curte a respeito do "desrespeito" até agora demonstrado pelo seu currículo.
Jesualdo Ferreira é o técnico campeão nacional e, com maior ou menor turbulência nas relações entre o FC Porto e a FPF, o interesse nacional poderá sempre sobrepor-se à recente renovação de contrato com os dragões. Fonte OJOGO
Scolari perdeu a oportunidade de tomar a dianteira no processo de denúncia do contrato com a FPF, ao relaxar no "timing" do anúncio da transferência para o Chelsea, Gilberto Madail foi apanhado na multiplicidade de tarefas que houve que apressar quando a notícia foi tornada pública à sua revelia, mas houve tempo suficiente para traçar uma estratégia. Esta passa por não preencher a vaga com um técnico do estrangeiro, apesar dos nomes sonantes que circulam nos bastidores, alguns bastante fantasiosos e especulativos.
No Rio de Janeiro, em declarações à SporTV, da Globo, Zico rasgou elogios à equipa portuguesa, mas voltou a afirmar que não foi contactado, o que corresponde à verdade, tanto quanto O JOGO apurou. "Portugal é uma das melhores equipas da Europa e tem jogadores actuando nos grandes centros, além de contar hoje com o melhor jogador do Mundo, Cristiano Ronaldo. Todo o treinador gostaria de treinar uma selecção de ponta, e comigo não seria diferente, mas ninguém me procurou oficialmente", concluiu, revelando que a única abordagem em português partiu do Benfica.
Outro nome ontem especulado era o de Carlos Alberto Parreira, mas o antigo técnico da selecção brasileira, recorde-se, deixou a selecção da África do Sul para acudir a um grave problema familiar e já recusou convites que o deixariam bem mais próximo de casa, como um do Santos. Parreira, por motivos dele, não é hipótese. De Frank Rijkaard a Vanderlei Luxemburgo, a lista de putativos treinadores para Portugal contém, neste momento, quase um alfabeto inteiro, o que por um lado atesta bem o prestígio alcançado pela equipa a nível internacional.
No interior da FPF, ganha forma um perfil, traçado numa conjuntura de contenção de gastos - não é líquido que o actual quadro patrocinador se mantenha, como de resto não é líquido que Madail se mantenha, o que o próprio até já afirmou não ser a sua vontade - e na necessidade de apostar num técnico que "pegue" de estaca no grupo actual. A promoção de Agostinho Oliveira é um dos cenários em cima da mesa, mas, na montra principal, estariam prontos a desembrulhar Manuel José e Jesualdo Ferreira. O diferendo que opôs o treinador do Al-Ahly à Federação está totalmente sanado e aparentemente não deixou resíduos na Federação, como não será óbice a um convite o eco das mágoas que Manuel José curte a respeito do "desrespeito" até agora demonstrado pelo seu currículo.
Jesualdo Ferreira é o técnico campeão nacional e, com maior ou menor turbulência nas relações entre o FC Porto e a FPF, o interesse nacional poderá sempre sobrepor-se à recente renovação de contrato com os dragões. Fonte OJOGO
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